Cibersegurança 2023: 5 desafios nos quais as empresas devem se concentrar

 Os últimos anos foram desafiadores para o setor de cibersegurança. Ataques cibernéticos e violações estão aumentando exponencialmente, e mesmo que as organizações continuem investindo em tecnologia em ritmo recorde, a verdade é que grande parte delas ainda continuam em risco. 

Proteger dados confidenciais de códigos maliciosos e terceiros sempre é uma tarefa crítica, e não algo que deve ser dado como certo. Com isso, um dos aspectos mais importantes da cibersegurança – embora muitas vezes esquecido – é saber o que está acontecendo e quais são as principais tendências para o futuro.  

No geral, as ameaças à segurança de dados evoluem em um ritmo impressionante, e os futuros ataques cibernéticos de 2023 serão tão inventivos quanto sempre foram. Isso significa que aprender o máximo possível sobre possíveis ameaças à segurança cibernética é essencial, e o primeiro passo para isso será entender como será o cenário da segurança cibernética neste ano. 

Vamos falar mais sobre isso a seguir! 

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5 desafios da cibersegurança em 2023 

Com base no que está ocorrendo no mercado e na economia, alguns itens devem ser considerados ao analisar as principais tendências e desafios da área de cibersegurança para 2023. 

Por exemplo, com as mudanças que a pandemia da COVID-19 introduziu na força de trabalho, a atuação remota e o aumento da demanda de recursos digitais se tornou um forte motor para a ascensão de alguns ciberataques.  

Neste período, o número de ataques de phishing, malvertising, click-jacking e outros ransonwares atingiu volumes extraordinários, principalmente entre 2021 e 2022, colocando a segurança de dados em nuvem em grande risco e despertando a atenção dos gestores para sua evolução.  

Com base nisso, podemos afirmar que a segurança dos dados será uma grande aposta em 2023. Enquanto as organizações começam a descobrir que têm dados em todos os lugares e que faltam controles de segurança para proteger, criptografar e gerenciar essas informações, o principal desafio será admitir suas fraquezas internamente e iniciar o processo de identificação de onde os dados estão, como são protegidos, quem tem acesso e como fazer a gestão de recursos de TI com segurança. 

Vamos então aos principais desafios que serão enfrentados pelo setor neste ano que se inicia: 

1. Ataques de Blockchain e Criptomoedas 

Em 2023, a tecnologia blockchain certamente será um aspecto extremamente importante da infraestrutura da Internet. As criptomoedas são uma extensão de uma abordagem alternativa para estruturas de rede centralizadas, e já não há como separar o contexto de sua importância para o mercado da segurança cibernética. 

A razão pela qual cibercriminosos visam a tecnologia blockchain é bastante óbvia: a disponibilidade de moedas digitais. À medida que usuários e indivíduos de nível empresarial descobrem novas maneiras de alavancar o blockchain e fazer bom uso da criptografia, terceiros mal-intencionados também ficam mais interessados em violar suas respectivas defesas. 

2. Ransomware 

O ransomware continuará a ser uma forma importante para os cibercriminosos aproveitarem o alto fluxo e volume de dados para colocar as organizações à mercê de seus interesses maliciosos.  

Por exemplo, de acordo com o SonicWall Cyber Threat Report, o volume global de ransomware aumentou em 98% em 2022. Embora esse número tenha caído de um aumento de 105% em 2021, a frequência dos ataques e os valores gastos para conter essa ameaça continuam crescendo globalmente, principalmente para empresas dos setores de saúde, serviços financeiros, manufatura e até governos. 

3. Escassez de talentos 

À medida que as ameaças cibernéticas se tornam mais sofisticadas, as empresas precisam garantir os recursos e as habilidades certas para combatê-las. Neste sentido, não basta investir apenas em ferramentas e tecnologias, é preciso ter os melhores talentos especializados no tema.  

Infelizmente, a demanda por profissionais capacitados para lidar com os desafios da segurança cibernética não acompanha a escalada dos riscos digitais. Mesmo assim, qualquer que seja o último truque ou falha de segurança descoberta por pesquisadores, as pessoas – e não a tecnologia – estão sempre no centro da cibersegurança, para o bem e para o mal. 

4. Falta de investimentos em políticas de conscientização sobre cibersegurança 

Muitas vezes, a porta de entrada para um ataque malicioso é a falta de conscientização das equipes sobre as melhores práticas de segurança cibernética.  

Investir em políticas de conscientização dentro das empresas é essencial, principalmente para os funcionários serem capazes de identificar um link de phishing ou um esquema de comprometimento de e-mail comercial. Isso ajudará a aumentar as defesas corporativas onde elas são mais vulneráveis: dentro das próprias equipes. 

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5. Ataques à IoT 

Os dispositivos da Internet das Coisas (IoT) representam um dos vetores de ataque mais flexíveis para terceiros mal-intencionados. Acessar informações confidenciais intactas a um custo reduzido e com maior eficiência sempre foi uma meta para os invasores. 

Neste panorama, a IoT fornece uma plataforma estelar para tentar realizar uma violação de segurança furtiva, mas altamente eficiente. E, pior de tudo, é difícil ver de onde pode vir uma violação de IoT. 

No geral, à medida que a IoT prolifera, as ameaças cibernéticas baseadas em IoT também se tornam mais proeminentes e perigosas. É altamente improvável que essa tendência diminua tão cedo, principalmente porque mais e mais dispositivos habilitados para rede estão sendo lançados no mercado. E cada um deles está abrindo as portas para vulnerabilidades de nuvem por si só. 

Como vimos, a ação de cibercriminosos está cada vez mais numerosa e inventiva, enquanto muitos protocolos de segurança estão sendo criados para depois serem obsoletos.

Independentemente disso, embora seja quase certo que uma nova ameaça possa surgir a qualquer momento, a conscientização dos problemas existentes e o monitoramento ativo em busca de vulnerabilidades é o único caminho para minimizar os riscos de ciberataques.  

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